sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dando uma acelerada!!!

Postado por Ivana Priscill@ às 17:41 1 comentários
Acho que minha história deve ser bastante desinteressante, por isso vou dar uma acelerada, para chegar mais rápido aos dias atuais!!!
Pois bem, pelo que foi dito na postagem anterior deu pra perceber que eu era uma criança bem insubordinada e isso quer dizer que eu era como qualquer criança normal. Tenho peninha da minha mãe, mas...
Já pensou, você arrumar a sua filhotinha com todo gosto e ela voltar parecendo um demônio da escola e ainda cagada, ou com as pernas trançadas tentando prender a urina! Vixe! Como eu era uma pestinha.
Mas minha mãe deu um jeitinho, pois é, ela me colocou numa escola que tinha uma diretora rigorosíssima, com o estereótipo de professora bem tradicional (saia comprida, na "boca do estômago", camisa de mangas compridas, abotoada até o pescoço, os óculos se apoiavam na ponta do nariz e quem diria, ela usava uma régua nas mãos o tempo todo), ela era assustadora.
Como diz minha mãe, ela me colocou na linha... Quero dizer eu passei a me comportar do jeitinho que os adultos desejam, sem dar muito trabalho, como uma mocinha, fala sério!
Quando ela chegava na sala e via algo de errado, dava um grito estrondoso no´pé do nosso ouvido, me estremecia dos pés à cabeça.
Mas fico feliz em saber que passou...
Sabe que hoje em dia eu gosto dela, vai entender!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Desenvolvimento!

Postado por Ivana Priscill@ às 08:18 2 comentários

"De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento."

"Freud, por sua vez, percebeu que a sexualidade molda determinados comportamentos e que isso ocorre desde a infância. Essa teoria também causou espanto na época (final do séc. 19), já que o assunto "sexualidade" é considerado exclusividade dos adultos. Devemos entender que Freud se referia à relação da criança com seu próprio corpo e não da relação com outra pessoa. Freud dizia que a busca do prazer é uma forte motivação para o comportamento das pessoas. O foco dessa fonte de prazer muda de acordo com a fase em que a criança está.

Fase Oral
Período: de 0 a 1 ano aproximadamente.Características principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à criança e a boca. É pela boca que a criança entra em contato com o mundo, é por esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de a alimentar proporciona satisfação ao bebê. É a fase de reconhecimento do externo. Cores primárias e vibrantes despertam a atenção das crianças nessa fase.Fase Anal
Período: 2 a 4 anos aproximadamenteCaracterísticas: Neste período a criança passa a adquirir o controle dos esfíncteres e a zona de maior satisfação é a região do ânus. A criança descobre que pode controlar as fezes que saem de seu interior, oferecendo-as à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo. É nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene. Ela começa a ter noção de posse e quer pegar os objetos, tocá-los e ver que aquilo faz parte de algo fora do limite do seu corpo."


Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu ter escrito tudo isso, mas trata-se de informações preciosas desta fase da vida.Isso mesmo, até chegar a caminhar nós passamos por várias transformações de caráter, tanto cognitivo quanto sexual o que acaba por alterar o nosso comportamento.  Nesse momento da minha vida conhecer era a palavra-chave, tanto a mim mesma quanto ao meio em que vivia. Era a hora de desbravar o mundo, pelas pontinhas dos meus pés - num andar tortuoso, e nas palminhas das minhas mãos - num bater descompassado. Tudo era maravilhoso, curioso, interessante.
É tão lindo presenciar uma criança em processo de desenvolvimento entrando em contato com esse universo tão desconhecido (o social) que mais tarde se tornará tão previsível.
Mas nisto tudo, é importante ressaltar a necessidade de enxergar estas descobertas como naturais,pois há uma tendência muito grande,ainda hoje, à interpretá-las como abominações,principalmente as de caráter sexual, quando na realidade são extremamente benéficas para o crescimento da criança e formação da sua identidade.

Até os 4 anos, segundo minha mãe eu era uma verdadeira espoleta, aprontava que só!
Para ilustrar essa afirmação da minha querida mãe e meu pai amado vou relatar um fato que até hoje eu não acredito muito.

Meus pais me matricularam numa escolinha chamada "cuca-legal" eu fazia o jardim 1 - se não me engano - todos os dias minha mãe me arrumava parecendo uma princesinha, cheia de enfeites na cabeça. O retorno era trágico, pois todos já esperavam alguma queixa por parte da escola em relação ao meu comportamento. 
Era aquele jogo de empurra:
 - vai você buscar. 
- Não, vai você!
Mas sempre sobrava para meu tio, pois ele era o mais novo da família. Então, ele ia para lá e se identificava como vizinho e não como parente, por que já sabia que vinha bronca!
A professora sempre fazia uma reclamação, no final das contas - ou melhor - no final do ano, um grande absurdo a professora me reprovou. Isso mesmo, vê se pode?! Reprovar uma criança no Jardim de infância?! É o cúmulo!!!

Lembrando da fase anal de Freud, meus familiares sempre relembram que quando eu retornava da escola eu cagava nas calças! Rsrsrs, aí de tanto um primo falar que ia chamar o "Homem do saco" eu comecei a prender e vinha para a casa me retorcendo, com as pernas tortas, para não fazer nem xixi nem cocô nas calças!!!
Tadinha de mim!!! 

 

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